O balanço dos dois anos de execução do Programa Saúde é Vida, do governo estadual, foi apresentado na manhã desta terça-feira (31), à governadora Roseana Sarney, pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, no auditório do Palácio Henrique de La Rocque. Segundo a governadora, a partir do mês de julho todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais construídos e equipados pelo Governo do Estado serão inaugurados.
Os dados sobre atividades do programa foram divulgados pelo secretário Ricardo Murad. Na ocasião, foram distribuídos exemplares da revista produzida pelo governo estadual com todas as obras e realizações do programa. O evento contou com a presença de secretários de Estado, deputados estaduais e prefeitos.
"O Saúde é Vida é o maior programa já implantado em todo o Brasil na área de saúde", declarou a governadora. Ela informou que foi fundamental a intervenção do governo estadual para mudar a situação crítica em que se encontrava a saúde maranhense. "Tivemos alguns atrasos, mas queremos que a população acompanhe os nossos investimentos", ressaltou. Ela revelou que o Ministério da Saúde se comprometeu em apoiar o Maranhão, mas para isso é preciso mostrar produção dos serviços de saúde.
Roseana apresentou também as duas ambulanchas de emergência, equipadas com UTIs: uma destinada a Barreirinhas e outra que vai auxiliar o trabalho do Corpo de Bombeiros na Baia de São Marcos.
Segundo o secretário de Saúde, Ricardo Murad, o Programa Saúde é Vida está mudando a realidade da assistência no estado. "É um programa revolucionário que está mudando os alicerces da saúde no Maranhão", ressaltou. Ele disse que antes do programa a situação do atendimento básico na área de saúde era crítico. "Um verdadeiro caos, que levou o Estado a fazer uma grande intervenção, com investimentos jamais vistos na história do Maranhão", destacou.
Hospital de Campanha
Na ocasião, a governadora conheceu o Hospital de Campanha, que será utilizado para atender regiões que sofreram catástrofes, como enchentes de rios e chuvas. Ele possui doze leitos e fará todo o pronto-atendimento à população da região.
Assistência Móvel
A governadora conheceu ainda, duas unidades móveis com aparelhos de tomografia e mamografia de última geração. Inicialmente, esse atendimento móvel será oferecido à população de São Luís, e depois seguirá para as cidades sedes das regionais. A carreta do tomógrafo, com capacidade para mil exames por mês, fica estacionada no Hospital Carlos Macieira. Já a carreta do mamógrafo, com capacidade para 500 exames mensais, fica no estacionamento da Maternidade Marly Sarney.
Sobre o Programa
O Programa Saúde é Vida possui investimentos prioritários do governo do estado. São 72 unidades hospitalares, sendo 64 de 20 leitos e oito de 50. Um dos hospitais de 20 leitos já está em pleno funcionamento no município de Lago dos Rodrigues. Constam ainda na lista do programa, investimentos na ampliação da rede de urgência e emergência. No Maranhão, estão previstas oito unidades de Pronto Atendimento (UPA), construídas e equipadas com recursos do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Destas, a UPA do Itaqui-Bacanga já foi entregue à população. O Centro de Saúde do Vinhais e o PAM Cidade Operária também funcionarão como UPAs, depois da reformados e ampliados.
Em São Luís, antigo PAM Diamante passa por reformas e vai ser transformado em Centro de Diagnóstico de Alta Complexidade, o Hospital Riod, que voltará a funcionar como Centro de Medicina Especializada, e o Carlos Macieira, que será referência em procedimentos de alta complexidade.
UPA 24h
As Unidades de Pronto Atendimento oferecem atendimento de urgência hospitalar 24 horas, de complexidade intermediária nas especialidades de clínica médica, ortopedia e pediatria. E realiza todos os exames médicos de acompanhamento, além de serviços de Raio-X, eletrocardiograma (ECG) e eletroencefalograma.
Nas UPAs o atendimento é humanizado e diferenciado, com classificação de acordo com a gravidade e estado de saúde do paciente em três cores distintas: verde para os casos menos graves, amarelo para urgências e vermelho para os casos de emergência.
Quando o paciente chega à unidade, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Posteriormente analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por até 24 horas.
FONTE O IMPARCIAL